O pesadelo, de Henry Fuseli, 1802
Por Geraldo Lima
Estava deitada, dormia imersa no REM, quando a porta rangeu de leve, forçada por mão matreira. Um corpo levitou e ganhou o interior da casa sem fazer ruído algum. Não podia vê-lo, apenas sentir seu hálito quente bafejando sua nuca. Enquanto a presença do outro crescia dentro do seu sono, tentava, em vão, reencontrar a voz, os braços e as pernas inutilizados pelo pânico.
Microcontos que são leituras tão belas e inteligentes de imagens são fascinantes, Geraldo. Parabéns pela narrativa!
ResponderExcluirMuito bom.
ResponderExcluirGrato, Marcos e Cláudio, pelo comentário generoso.É muito bom tê-los como leitores e amigos.
ResponderExcluirUm abração
Geraldo Lima
O blog está bonito. Em minha opinião crítica, o fundo -a casa antiga- não combina muito com a imagem do elefante(também bonita, mas inadequada ao todo).
ResponderExcluirEste mini conto é muito interessante, mas creio que o REM mencionado é dispensável e fora do foco,uma anotação técnica quebra o clima.
Desculpe Geraldo, minha tendência à análise crítica tem apenas a intenção de colaboração, de aperfeiçoamento. Gostei muito do Baque. um abraço.
Olá, Angela, tudo bem? A imagem do elefante é parte integrante do blog. Já o fundo, veio agora, pode ser repensado. Estou testando esse layout, vamos ver como fica. Valeu pelas observações! Grato!
ResponderExcluirUm abração
Geraldo Lima